EntreAbertura 0.9-concerto abaixonado.(in)concerto-vídeo Soldados à Mão.expo All Most+A música na rua e rua na Aisca

EntreAbertura 0.9 – A Rua Desce à Aisca

Primeiro; A Rua Desce à Aisca no próximo Sábado, dia 27, a partir das 21h30.

Segundo; a rua desce à Aisca, porque antes A Música Saiu à Rua, na que dá pelo nome de “dos Manjovos” e onde sita esta vossa casa.

A saber, nesse mesmo Sábado 27, as lojas e espaços dessa terão músicos da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo a revezarem-se de um local para o outro enquanto mostram os seus dotes, até um gran finale conjunto na loja Piece of Resistence, que foi quem se lembrou da coisa.

Naturalmente, a Aisca é um dos espaços aderentes ao lado dos vizinhos mercearia Brito’s, Laranja Mobiliário, Meias D. Glória e Pastelaria/Padaria União Doce.

Finalmente; o pretexto é à medida de mais uma EntreAbertura. E quando a rua descer à Aisca vai encontrar o resultado dos workshops de construção civil e três estreias; um absoluta e duas em Viana.

A estreia absoluta é a do pop desconstruído e anti-militarista na música e vídeo dos Soldados à Mão. Já o dadaísmo trovadoresco de palavras num qualquer pub que os abaixonado congeminaram nas Caldas da Rainha visita pela primeira vez o aluvião do Lima e traz consigo a parte fotográfica de sal nunkachov na exposição All Most.

Agora é descer aqui um bocadinho para perceber melhor do que se trata e descer um pouco mais, até à Aisca, no Sábado.

“Soldadinhos de chumbo soldados à mão, feitos para brincar à guerra. Lutam quando os usam para brincar, de resto, ficam guardados em gavetas de quartos de crianças mimadas pela guerra em que vivem.

Os soldados à mão nunca nasceram, nascem todos os dias, não são banda nem grupo, são mesmo só para brincar à guerra. Têm como método de trabalho o registo de canções semi-cantadas e quase faladas de forma espontânea, um "take" só. Depois trabalham sobre esse registo e inventam brincadeiras de guerra. Guerras interiores, exteriores, nacionais, internacionais, guerras que não são guerras, são guerras de brincar.

O objectivo do espectáculo apresentado é mostrar mais uma das guerras a que nos propomos, a guerra ao espectáculo. Assim, evitando ao máximo espectacularizar o espectáculo pretendido, fugimos do palco. Mostramos imagens relacionadas com a nossa paz, enquanto expomos a sonoridade das nossas guerras. “

Soldados à Mão é um espectáculo de vídeo musicado e encenado mas não ao vivo. Esta ‘não banda’ é constituída por Pedro Amaro (trompete; também membro dos Madame Godard e dos Madandza), Ricardo Arieira (baixo e voz; Reles) e Diogo Amaro (guitarra e voz; Madandza e Reles). O vídeo é da autoria de Diogo Amaro e Ricardo Vieira.

Na amostra disponível, “E Fico”, os Soldados à Mão mostram-se herdeiros do pop mais dadaísta de Mler Ifes Dada ou Pop Dell’Arte. Pop subterrâneo a laivos spoken word, manifestos dissimulados, humor concretista e um ar de Mark Isham a pairar. E Laurie Anderson ou Arnaldo Antunes ficariam?

www.myspace.com/554492153

art

“abaixonado foi descrito recentemente como "couchsurfing musical" e dá luz a textos em formato semiperformático, semiconcerto. Caracteriza-se pela incapacidade e afronta.

Nasceram nas Caldas da Rainha, mas foi em Guimarães a sua estreia. Têm tocado um bocado por todo o país, menos no Algarve, que ainda não os convidou.

abaixonado baseia-se na métrica forte, no compromisso dada, nos acordes de escuteiros e nas canções de pub, entre o vaudeville, o trovadoresco e o irish pub. São uma espécie de globetrotters, mas sem o virtuosismo.

Em actos de coragem extrema, chegam a gravar as próprias músicas e nalguns casos, tocam de frente para o público.”

Os abaixonado apresentam-se na Aisca em formato nuclear de sal. e charlie borgois. Sal., o mesmo autor da exposição abaixo é um hiperactivo da cena artística das Caldas da Rainha como artista plástico, videasta, programador, designer e músico (Sepositório, Catarro, passagens por Casal Perfeito, Tentativa Erro…). Borgois conta no currículo com os Zé e é ex-Dusty James Bondage.

www.myspace.com/abaixonado

„

all most é um quase nada
em que me viro a ti
em que me viro tu e me torno ti
é um instante para sempre
eternamente a chegar
breve no seu permanecer
all most é quase tudo

”

All Most expõe fotografia de sal nunkachov a Ana Tang.

https://www.facebook.com/poisbem